sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Walk on

Eu só queria entender porque você ainda mexe tanto comigo... A verdade é que você não me conhece. Você não sabe como eu sou na real, porque eu simplesmente não consigo ser eu quando você está perto. Eu fico atrapalhada, possessiva, descontrolada. Se você soubesse a menina que tem por trás dessa megera que você conhece e tanto insiste em querer definir assim... Se um dia soubesse das coisas lindas que eu imaginei pra gente, as noites que eu passei em claro pensando em você, e apenas podendo assistir a você jogá-los pela janela de vez em quando, só pra me lembrar da realidade... Porque é verdade: me apaixonei (de verdade e intensamente) pela primeira vez e não fui correspondida pela primeira vez, mas as pessoas vivem sobrevivendo a esse tipo de coisa. Se eu estiver enganada ou você apenas esperando algo pra se aproximar, não quero saber: não esperarei mais um sorriso seu pra ir embora. Assim, não ficarei mais chateada por você não ter se despedido na terça-feira e eu ter que esperar até segunda pra descobrir se você estava me evitando ou só com pressa. Não odiarei mais as meninas que te cercam e conseguem conversar com você enquanto eu só falo com os outros, tentando chegar perto, sem conseguir sua atenção. Se você apenas soubesse quem eu sou... Talvez aí a simples menção do seu nome não me fizesse perder o juízo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Bloco de gelo

O mesmo que uma pessoa indiferente. Não transmite felicidade nem tampouco tristeza. Não é bom, mas também não é mau. Normalmente não se comove com situações que pessoas sentimentais se comoveriam.


Voltou a temporada.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Desacelerando

Espere aí: pra onde você vai com tanta pressa? Pare. Sinta esse descompasso acelerado de todas as noites. 24h não são suficientes para me fazer crer que isso tudo não passa de um sonho. O consolo é saber que o amanhã ainda existirá (?) pra gente tentar acordar feliz...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A entrega

Por favor, quando eu falar, me entenda: além de palavras, existe por trás uma pessoa que se entrega. Quando os meus olhos te olharem com angústia, e da minha boca não saírem mais do que grunhidos de emoção, saiba que eu sou totalmente sua. Quando você receber as súplicas dos meus braços em forma de abraço, me domine, me afague, e não me deixe ir embora nunca mais. Sinta minha agonia, pegando fogo em carne e osso. Recuso regras e historinhas de amor recém-formadas. Não hesite. Ceda aos apelos agoniados do meu corpo. Me pegue agora, e me leve pra casa, e se entregue também, suavemente. Eu sei que não sairei daqui sem você.

domingo, 5 de dezembro de 2010

O que machuca

De todo o caminho indefinido que temos que percorrer, todas as estradas e trajetórias tortuosas, apenas tenho uma certeza: machucados. Eles aparecem quando você menos espera, e dominam sua mente aos poucos. Há várias formas de lidar com eles, mas mesmo assim eles nos apavoram. Não importa o quão durão você seja: machucados sempre fazem questão de deixar sua marca. Cicatrizes. Reviram nosso sono, dominam os nossos dias e bagunçam nossa cabeça. Mas talvez seja isso que nos motiva. A vontade de sentir medo, dor, raiva: isso que nos mantém vivos e nos impulsiona a seguir em frente, a ter vontade de sermos felizes de novo e aproveitarmos essa felicidade a cada segundo antes que se vá (machucada) de novo. Nas trevas pode haver medo, mas também há esperança.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Alea jact est

A sorte está lançada.




E eu simplesmente não consigo parar de sorrir.

The chance to save my soul

Pra tudo há remédio, menos para as coisas irremediáveis. Mas quem sabe ainda haja tempo. Tô na torcida.

Sometimes when I'm alone I wonder aloud
If you're watching over me some place far abound
I must reverse my life, I can't live in the past
Then set my soul free, belong to me at last
Through all those complex years
I thought I was alone
I didn't care to look around and make this world my own
And when she died I should've cried and spared myself some pain...
You left me incomplete... All alone as the memories still remain
The way we were, the chance to save my soul
And my concern is now in vain
Believe the word, I will unlock my door
And pass the cemetery gates

Terapia

Você me chama de louca: acha mesmo que quem precisa se tratar sou eu? Eu não ignoro os sentimentos das outras pessoas. Eu não faço o que quero sem pensar nas consequências e não fui feita pra magoar as pessoas que gosto. Não sou eu que tenho que escutar alguém me comparar com o que não presta. O adjetivo 'louco' se encaixa nas alternativas que não possuo, a não ser que louco seja aquele que obedece seus ideais. Normal é viver pelas regras dos outros? Aí, meu camarada, se você acha que isso que é normal, cuidado que quem vai acabar precisando de terapia é você.