terça-feira, 2 de setembro de 2014

Invisível

Esperei que você me visse, mas você não me viu.

No caso de ser alguém que nunca parece que vai sair do lugar, já criei doutorado. As vezes sinto que sou invisível, porque ninguém vê o que eu sinto. As vezes pode ser porque eu sinta tanto que seja tudo tão mais forte pra mim. O que eu espero que aconteça, nunca acontece. Talvez precise parar de esperar.
Parar de acreditar que naquele jarro morto, nasce flor. Nascer como? Se não há mais quem regue aquela terra batida, sofrida, ressecada de tanto chorar pitangas. Toda vez que sinto muito, acabo afastando alguém de mim. Já não sei se é bom ou ruim.

Seria o meu jardineiro?