terça-feira, 3 de julho de 2012

Todo dia quando acordo e quando vou dormir, minha cabeça está cheia.
Cheia de vácuo.
Cheia das incertezas de não saber. Não saber de nada do futuro.
Mesmo depois desse inferno, dessa discórdia, eu ainda te amo. E dói amar você.
Mas doeria mais se você não soubesse disso.
A saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. 
Saudade da pele, do cheiro, do abraço, do beijo. 
Saudade da presença. 
Saudade é não saber. 
Não saber se ele está bem, ou onde está.
Não saber no que ele está pensando. 
Não saber o que ele fez do dia ou o que vai fazer hoje à noite ou amanhã. 
Não saber se continua com seus tiques nervosos. 
Saudade é não saber mesmo! 
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos. 
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento.