Vocês não sabem o que têm nas mãos
Tocam os seios sem saber que no meio bate um coração,
Beijam bocas sem ouvir o que elas têm a dizer,
Fixam os olhos sem perceber que por trás há uma mente inquieta.
São milhares de pensamentos e sentimentos que pulsam e se confundem,
Vocês deviam fazer mais que apenas assistir.
Tenho pena dos que não se arriscam,
Dos que não pulam e gostam do morno,
Dos que se conformam com piscinas rasas e vidas rasas também.
Tenho pena dos que vão embora cedo, dos que só viajam até a esquina,
Dos que pensam mil vezes antes de falar.
Vocês não sabem o que têm nas mãos.
E perdem amores por apostas,
Perdem companhia por desinformação e cumplicidade por medo.
Perdem tempo. O meu e o de vocês.
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