terça-feira, 29 de março de 2011

Losing my mind

Não há retratos na parede. Não há altos e baixos, e de manhã, eu estou bem, mesmo sozinha e sem você. Não há telefones, não há chamadas. Não há conversas com você sobre tudo... E eu não me importo, tarde da noite, quando o telefone toca e não é você. Mas às vezes, quando eu olho a chuva lá fora, eu penso sobre o passado, às vezes eu o quero de novo: eu penso sobre como você se sente, e por dentro, começo a perder a cabeça. Não há planos formados, não há caminhos e não há chance (já faz tanto tempo). E tudo está logo atrás de mim. Não há ninguém andando naquela estrada, e mesmo que houvesse, eu sei bem onde ela leva: se eu continuasse caminhando, nada ia me fazer lembrar. Não há brigas e não há lágrimas, não há nenhuma necessidade disso se você não está aqui. E eu sei que você não está aqui. E eu não sou a mesma afinal, não mais. Não há necessidade de escrever porque não há como mudar o que foi feito. E não há como mudar como estou por dentro. E parece que vem uma tempestade. E eu acho que sei que ela pode trazer tudo de volta, ou levar embora de vez...

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