Eu não sei ficar a mercê do universo
Eu não sei esperar o tempo pôr as coisas no lugar
Eu não sei olhar e fingir não querer cantar uma canção
Não sei ignorar fatos, palavras, nem meu coração
Eu não aprendi que o tempo é rei
Aprendi que o tempo pode ser muito ou pouco
A depender do quanto se ame alguém
Não sei ignorar fatos, palavras, nem meu coração
Eu não aprendi que o tempo é rei
Aprendi que o tempo pode ser muito ou pouco
A depender do quanto se ame alguém
Eu não sei o que virá depois do silêncio
Não sei silenciar enquanto gritos ecoam em mim
Não sei engolir argumentos
Não sei debater sem expressar intensidade sem fim
Não sei silenciar enquanto gritos ecoam em mim
Não sei engolir argumentos
Não sei debater sem expressar intensidade sem fim
Só sei que o tempo não mudará certas coisas…
E apesar de eu não saber esperar
Aceito que ele trará um pouco de paz,
Um momentâneo esquecimento
Mas, nunca será capaz de apagar
O que ele mesmo, o tempo, soberanamente, tratou de construir
Com paciência, com intensidade, com amor
E apesar de eu não saber esperar
Aceito que ele trará um pouco de paz,
Um momentâneo esquecimento
Mas, nunca será capaz de apagar
O que ele mesmo, o tempo, soberanamente, tratou de construir
Com paciência, com intensidade, com amor
(Eu não sei esperar nada. E a natureza gritando no meu ouvido que então, já que sou birrenta, vou ficar sem nada mesmo.)
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