sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Eu passo quieta por você, você passa quieto por mim, e eu ainda escuto o barulho que a gente faz. 
E você já abalou tanto a minha vida. Que pena, agora você morreu. 
Não morre, por favor. 

Seja ele, seja o homem que perde um segundo de ar quando me vê. 
Mas você nunca mais me olhou quase chorando, você nunca mais se emocionou, nem a mim. 
Você nunca mais pegou na minha mão e me fez sentir segura. Nunca mais falou a coisa mais errada do mundo e fez o mundo valer a pena. 
Eu treinei viver sem você, eu treinei porque você sempre achou um absurdo o tanto que eu precisava de você para estar feliz. 
De tanto treinar acostumei. 

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